Que diz o Mundo Espiritual acerca das cirurgias médicas para a mudança de sexo?
Resposta segundo Emmanuel: em “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec pergunta na Questão n 202: Quando se é Espírito, prefere-se encarnar no corpo de um homem ou de uma mulher?
Os mentores da Codificação Kardequiana responderam:
“Isso pouco importa ao Espírito; ele escolhe, segundo as provas que deve suportar”.
Evidentemente, as cirurgias médicas para a mudança de sexo se enquadram nos princípios do livre-arbítrio com as respectivas derivações na Lei de Causa e Efeito.
Como nossos Amigos Espirituais conceituam o problema homossexual?
O problema da homossexualidade sempre existiu em todas as nações, no entanto, com a extensão demográfica no Planeta, o assunto adquiriu características de grande intensidade, ou de mais intensidade, porque, nos últimos 50 anos, a ciência psicológica tem se preocupado detidamente e com razão, no que se refere aos ingredientes mais íntimos de nossa natureza pessoal. Estamos efetuando a descoberta de nós mesmos, para além dos padrões psicológicos conhecidos ou milimetrados pelos conhecimentos que possuímos, dentro dos preceitos e preconceitos respeitáveis, que nos regem o comportamento social e humano. No caso, é justo observar que os impositivos da disciplina e da educação devem oferecer-nos barreiras construtivas para que o abuso não destrua quaisquer benefícios estabelecidos em leis. Cremos que tendências à homossexualidade surgem na criatura, após muitas existências dessa mesma criatura, nas condições feminilidade ou vice-versa. Pensamos assim, na base da reencarnação, porquanto, além dos sinais morfológicos, a individualidade é a própria individualidade em si, com todas as suas experiências das existências anteriores.
Em vista disso, a homossexualidade pode ser examinada hoje proporcionando ao homem vasto campo de estudos, quanto à natureza bissexual do Espírito. O tema é, porém, objeto para simpósios de cientistas e instrutores da Humanidade, até que possamos encontrar a fórmula exata para decidir do ponto de vista legal, quanto ao destino dos nossos companheiros num sexo ou noutro, que trazem a inversão por clima de trabalho a ser laboriosamente valorizado pela pessoa que se faz portadora de semelhante prova ou de semelhante condição para determinadas tarefas. Sabemos que grandes civilizações, como por exemplo a civilização grego-romana, depois de alcançarem avanço espetacular no campo da inteligência, ao perquirirem a natureza complexa do homem, encontraram problemas de sexo muito profundos, que os legisladores de então não quiseram ou não puderam reconhecer. Esses problemas, no entanto, explodindo sem a cobertura de preceitos legais, em plenitude de intemperança nas manifestações afetivas cooperam na decadência de ambas as civilizações grega e romana, que se perderam no tempo, sob o ponto de vista de respeitabilidade e domínio. Esperemos que os Mensageiros da Vida Maior inspirem os nossos dignos representantes da Ciência e da Justiça na Terra para que a solução do problema apareça, oportunamente, favorecendo a paz e a concórdia nos vários campos de evolução da Humanidade.
É lícito a duas pessoas do mesmo sexo viverem sob o mesmo teto, como marido e mulher?
Resposta segundo Emmanuel: a esta indagação o Codificador da Doutrina Espírita formulou a Questão n 695, em “O Livro dos Espíritos”, com as seguintes palavras: O casamento, quer dizer, a união permanente de dois seres, é contrário à lei natural?
Os Orientadores dos fundamentos da Doutrina Espírita responderam com a seguinte afirmação:
“É um progresso na marcha da Humanidade”.
Os Amigos encarnados no Plano Físico com a tarefa de sustentar e zelar pelo Cristianismo Redivivo, na Doutrina Espírita, estão aptos ao estudo e conclusões do texto em exame.
Sob o aspecto moral, como fica o homossexual que induz um heterossexual a mudar sua preferência sexual?
Resposta segundo Emmanuel: referentemente ao assunto, encontramos em “O livro dos Espíritos”, o iluminado Codificador da Doutrina Espírita articulando a pergunta que consubstancia a Questão n 843, nos seguintes termos: O homem tem o livre-arbítrio de seus atos?
E os seus Assessores da Vida Maior esclareceram:
“Visto que ele tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem livre-arbítrio o homem seria máquina”.
Em todos os processos felizes ou infelizes do relacionamento humano, cada um de nós está subordinado ao preceito evangélico (dos mais expressivos) que nos rege a vida: “a cada espírito será sempre atribuído o resultado de suas próprias obras”.
Fontes:
Questões 1, 3 e 4, de entrevista concedida a Fernando Worm.
Questão 2, do livro “A Terra e o Semeador” – Editora IDE.