A AIDS é um castigo que o Plano Espiritual está enviando para esta geração?
Antes de tudo peço licença para dizer que não sei responder aos grandes problemas da atualidade, mas, por amor à Doutrina Espírita é com muita emoção que me lembro do dia do aniversário do nosso Codificador e enfrento com a possível coragem o microfone para as respostas.
Acredito que a AIDS, a nova moléstia, não é um castigo de Deus, mas uma questão criada por nós mesmos, as criaturas da Terra, e que alcançará por misericórdia de Deus, a vacina necessária para que nos desvencilhemos de semelhante flagelo.
Deveremos compreendê-la como uma sugestão para melhorar os nossos costumes. Não podemos dizer que é um castigo de
Deus uma doença que tem aparecido nos próprios recém-nascidos. Os cuidados, a higiene, a possível abstenção sexual e o respeito uns à frente dos outros são os remédios de que dispomos à espera de um antídoto, uma vacina que está sendo elaborada pelos nossos cientistas.
A AIDS, é uma doença cármica? A medicina conseguirá descobrir uma vacina contra ela?
Eu creio que há um exagero em torno do assunto. Quando a varíola assolou o mundo, morria muito mais gente do que está morrendo atualmente com a AIDS. Creio que a Ciência tem inteligências capazes de estudar a moléstia e encontrar, em breve, uma vacina contra ela. Não acredito que a AIDS vem de Deus. Isso vem do próprio homem, que não soube ainda preservar seu corpo.
A AIDS vai ser curada nesse novo ano?
Como a AIDS está ligada ao sexo, isso preocupa muito o homem, principalmente os homens de classe mais alta. Se fosse uma doença que atingisse só os pobres, eu acredito que não traria tanta preocupação, pois eles nem saberiam o que é isso, como muitos ainda ignoram tal doença; mas ela está ligada muito mais à sociedade, por isso é preocupante. Não quero dizer que não seja também uma ameaça para a classe menos favorecida, mas existem muitas outras doenças que ainda preocupam os cientistas, que têm levado para o outro lado muitos dos nossos irmãos, e que num futuro bem próximo serão extintas do Planeta. Não podemos ir contra as evidências e elas aí estão. Todos me chamam de santo. Não sou santo, nem faço milagres e muito menos a Doutrina, não sou profeta, e portanto, não posso dizer sou profeta, e portanto, não posso dizer nada sobre o que irá acontecer amanhã; só espero que os homens de Ciência descubram um remédio para a cura da AIDS, e de todas as outras doenças que assolam o Planeta. Mas, como já disse, ainda temos que evoluir, tanto materialmente como espiritualmente, só assim encontraremos solução todos os males.
Fonte:
Questões 1, 2 e 3, da Revista Espírita “Informação” – n 193.