“Dias difíceis, atravessamos na Terra”… – Ouves dizer.
E revisas o que sabes.
O noticiário relaciona o antagonismo crescente entre os povos. Desentendimentos dominam as classes sociais, reclamando tato e compreensão das lideranças, a fim de que não se façam conflitos destruidores. Dramas passionais, nas versões da imprensa, traumatizam milhares de pessoas.
As desvinculações familiares, em regime de precipitação, os assaltos, as reclamações em massa, os distúrbios de opinião, os acidentes que constituem a preocupação da vida comunitária, em quase todos os lugares do mundo, as calamidades que emergem da natureza…
Todos esses elementos sombrios, somados aos problemas individuais, criam a dilapidação psicológica com que milhões de criaturas comparecem no trabalho ou nas vias publicas, estabelecendo o clima de tensão que deforma a personalidade e lhe consome grande contingente de forças.
É nesse quadro de trabalho que as Leis do Senhor nos engajaram para servir no mundo de hoje.
Muitas pessoas, inconscientemente, se mostram prevenidas para a revolta por bagatelas, prontas a transfigurar cólera ou azedume em formas estranhas de agressão.
Escora-te na paciência e caminha.
Haja o que houver, faze o melhor que puderes, abençoa e passa.
Cala-te e auxilia.
Onde estiveres, espalha a beneficência das boas palavras e oferece a benção do teu sorriso de paz e fraternidade.
Todos os acontecimentos de ordem negativa são sub-produtos das trevas de espírito.
No torvelinho das sombras, o Céu não nos pede para que sejamos estrelas. Basta a cada um de nos o compromisso de acender, em nome de Deus, um raio de luz.
(Recebida por Francisco Cândido Xavier, extraída do livro “DEUS AGUARDA” edição GEEM).