“…Enquanto temos tempo, façamos bem a todos…” – Paulo. (Galatas, 6:1).
Às vezes, o ambiente surge tão perturbado que o único meio de auxiliar é fazer silêncio com a luz íntima da prece.
Em muitas circunstâncias, o companheiro se mostra sob o domínio de enganos tão extensos que a forma de ajudá-lo é esperar que a vida lhe renove o campo do espírito.
Aparecem ocasiões em que determinado acontecimento surge tão deturpado que não dispomos de outro recurso senão contemporizar com a dificuldade, aguardando melhores dias para o trabalho esclarecedor.
Repontam males na estrada com tanta força de expansão que, em muitos casos, não há remédios senão entregar os que se acumpliciam com eles às conseqüências deploráveis que se lhes fazem seguidas.
Entretanto, as ocasiões de construir o bem se destacam às dezenas, nas horas do dia-a-dia.
Uma indicação prestada com paciência…
Uma palavra que insiste bom ânimo…
Um gesto que dissipe a tristeza…
Um favor que remova a aflição…
Analisemos a trilha cotidiana.
A paz e o concurso fraterno, a explicação e o contentamento, são obras morais que pedem serviço edificante com as realizações da esfera física.
Ergue-se a casa, elemento a elemento.
Constrói-se a oportunidade para a vitória de bem, esforço a esforço.
E, tanto numa quanto noutra, a diligência é indispensável.
Não vale esperança com inércia.
O tijolo serve na obra, mas nossas mãos devem buscá-lo.
Orientação extraída do livro “Palavras de Vida Eterna”, psicografado por Francisco Cândido Xavier, edição CEC.